Em Musicoterapia, Música é entendida como uma ação humana intencional no acontecimento de musicalidades em ação. Esta pesquisa buscou compreender o que sons improvisados e espontâneos revelam na prática. Com metodologia qualitativa, exploratória fez uso de vídeo gravações e traz a análise musicoterapêutica (AMT) e microanálise como ferramentas de coleta de dados através da análise descritiva e reflexiva do acontecimento musical em experiências musicais improvisadas. A tríade escuta, leitura e análise musicoterapêutica é contemplada e, constituem especificidades de atuação para a construção do processo musicoterapêutico (PMT). Fragmentos de momentos, um inicial e outro final, revelam mudanças na musicalidade quanto à duração da interação musical e troca de turnos. Pela AMT essas mudanças são compreendidas como ganhos cognitivos, a plasticidade neuronal e funções lingüísticas, carregados de vestígios. Sentidos são atribuídos a esses vestígios, em relação à história clínica e de vida, com o intuito de melhor compreender o PMT.