Esta pesquisa tem como objetivo estudar os efeitos psicofisiológicos da música no ser humano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza exploratória. Inicialmente, foi implementada uma Revisão de Literatura acerca do assunto para embasar a análise de dois vídeos – o de uma idosa com demência e o de um bebê de seis meses de idade, ambos expostos à uma experiência musical. Três avaliadores foram convidados para participar da pesquisa: dois profissionais da música – uma Musicoterapeuta e um Educador Musical, e um Profissional de outra área. Por meio da técnica da Análise de Conteúdo, as falas dos três avaliadores sobre os dois vídeos delinearam quatro categorias de efeitos psicofisiológicos da música, já apontadas previamente pelo referencial teórico. Foram elas: (1) música, emoção e expressão; (2) música e cognição; (3) música, ritmo e movimento; (4) música e fisiologia. Assim, essas quatro categorias foram ao encontro daquelas levantadas pelas referências estudadas. Conclui-se que os efeitos psicofisiológicos da música no ser humano são potentes e profundos, mesmo nos extremos da vida. A música pode ser um agente estimulador e modificador das emoções, das memórias, dos movimentos e dos significados subjetivos que proporciona a cada indivíduo. Ela sensibiliza e produz narrativas que se ajustam no tempo daquele que a experiencia.
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