16 estudantes de quatro diferentes níveis acadêmicos tiverem sua prática inicial de uma peça do compositor Franz Schubert gravada em áudio e vídeo. Cada estudante participou de duas sessões de coleta de dados, em duas diferentes condições de privações sensoriais cujo fator comum envolveu a privação de feedback auditivo externo. A Condição A (prática mental com simulação) envolveu a privação do piano e da partitura, ao passo que a Condição B consistiu da prática em um piano elétrico desligado. Dados produzidos, na forma de registros em áudio e vídeo das sessões de prática, foram analisados buscando identificar quais comportamentos de prática foram empregados pelos participantes durante as sessões de estudo, assim como visando quantificar tais comportamentos de modo a compreender mudanças na abordagem da prática em função da condição de privação sensorial vivenciada. Os resultados sugerem que a condição de prática mental simulada inclinou os participantes à abordagem de segmentos estruturais mais curtos, com uma maior incidência de enganos à medida que a extensão dos trechos aumentava ao passo que a prática com o piano desligado privilegiou a abordagem de mãos juntas e de segmentos maiores. Tomados juntos esses resultados sugerem que a prática mental propicia a abordagem de segmentos menores (o que também a torna mais proveitosa), fornecendo evidências para o gerenciamento de aspectos relativos à memória nessa modalidade de estudo.
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