Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

ARTIGOS

v. 11 n. 2 (2024): Percepta - Revista de Cognição Musical

Desempenho em teste perceptivo musical de pessoas idosas participantes e não participantes de canto coral

DOI
https://doi.org/10.34018/2318-891X.11(2)65-80
Enviado
abril 5, 2024
Publicado
06.08.2024

Resumo

A pesquisa teve como objetivo verificar o desempenho perceptivo musical de pessoas idosas participantes e não participantes de canto coral e seus desdobramentos em aspectos cognitivos. Essa pesquisa tem a abordagem quantitativa com delineamento transversal. Na pesquisa foram utilizados como instrumentos de coleta dos dados um questionários sociodemográfico e cultural, e o Music Ear Test a fim de verificar a percepção musical dos participantes. A amostra foi composta com 56 pessoas com sessenta anos ou mais, divididas em dois grupos: participantes e não participantes da atividade extensionista de canto coral em uma Universidade Aberta da Pessoa Idosa. A análise de dados foi realizada utilizando a linguagem de programação R. Os resultados apresentados indicam que pessoas idosas não aposentadas mostraram melhores resultados nos aspectos cognitivos de atenção, memória e de percepção, e que pessoas que já participaram de canto coral anteriormente, possuem um melhor desempenho em testes de percepção, além de mostrar que a atividade musical também é um exercício no auxilio desses aspectos cognitivos para essa população.

Referências

  1. Almeida, M. C. P. de. (2013). O canto coral e a terceira idade – o ensaio como momento de grandes possibilidades. Revista da ABEM, 21(31), 119–133.
  2. Benjamini, Y., & Hochberg, Y. (1995). Controlling the false discovery rate: A practical and powerful approach to multiple testing. Journal of the Royal statistical society: series B (Methodological), 57(1), 289–300.
  3. Bulus, M. (2023). pwrss: Statistical Power and Sample Size Calculation Tools [Software]. https://CRAN.R-project.org/package=pwrss
  4. Calcagno, V. (2020). glmulti: Model Selection and Multimodel Inference Made Easy [Software]. https://CRAN.R-project.org/package=glmulti
  5. Clift, S., Nicol, J. J., & Morrison, I. (2010). A systematic mapping of research evidence. September.
  6. Cook, E. L., & Silverman, M. J. (2013). Effects of music therapy on spirituality with patients on a medical oncology/hematology unit: A mixed-methods approach. Arts in Psychotherapy, 40(2), 239–244. https://doi.org/10.1016/j.aip.2013.02.004
  7. Coulton, S., Clift, S., Skingley, A., & Rodriguez, J. (2015). Effectiveness and cost-effectiveness of community singing on mental health-related quality of life of older people: Randomised controlled trial. British Journal of Psychiatry, 207(3), 250–255. https://doi.org/10.1192/bjp.bp.113.129908
  8. De Souza, J. B., Campagnoni, J. P., Reinaldo, R. D., Urio, Â., Barbosa, S. D. S. P., Martins, E. L., Heidemann, I. T. S. B., & Celich, K. L. S. (2020). Envelhecer cantando: Música como possibilidade para promover a saúde do idoso. Enfermagem Brasil, 19(2), 115. https://doi.org/10.33233/eb.v19i2.2910
  9. Hackenberg, C. C., Beggiato, S., Pastre, T. L., Brun, G., Oliveira, V., Vagetti, G. C. (2022). A Importância da autoeficácia na resiliência de idosos cantores de corais durante a pandemia. Revista Música, 23(1), 163-201. https://doi.org/10.11606/rm.v23i1.212249
  10. Hansen, M., Wallentin, M., & Vuust, P. (2013a). Working memory and musical competence of musicians and non-musicians. Psychology of Music, 41(6), 779–793. https://doi.org/10.1177/0305735612452186
  11. Hansen, M., Wallentin, M., & Vuust, P. (2013b). Working memory and musical competence of musicians and non-musicians. Psychology of Music, 41(6), 779–793. https://doi.org/10.1177/0305735612452186
  12. Jaeger, A. (2006). Memória implícita e envelhecimento. Em M. A. de M. P. Parente (Org.), Cognição e envelhecimento.
  13. Johnson, J.; Louhivuori, Jukka; Stewart, Anita; Asko Tolvanen; Ross, Leslie; Pertti, Era. (2013). Quality of life (QOL) of Older adult community choral singers in Finland. Psychogeriatric, 25(7)(5), 1055-1064. https://doi.org/doi:10.1017/S1041610213000422
  14. Kalache, & Alexandre. (2017). Redalyc.Direitos adquiridos, envelhecimento ativo e resiliência: A importância desses conceitos ao longo da vida. 2016–2017.
  15. Kwan, C. K., & Clift, S. (2018). Exploring the processes of change facilitated by musical activities on mental wellness. Nordic Journal of Music Therapy, 27(2), 142–157. https://doi.org/10.1080/08098131.2017.1363808
  16. Ludecke, D., Ben-Shachar, M. S., Patil, I., Waggoner, P., & Makowski, D. (2021). performance: An R Package for Assessment, Comparison and Testing of Statistical Models. Journal of Open Source Software, 6(60), 3139. https://doi.org/10.21105/joss.03139
  17. Maess, B., Koelsch, S., Gunter, T. C., & Friederici, A. D. (2001). Musical syntax is processed in Broca’s area: An MEG study. Nature Neuroscience, 4(5), 540–545. https://doi.org/10.1038/87502
  18. Malloy-Diniz, D. F., Fuentes, D., & Cosenza, R. M. (2013). Neuropsicologia do envelhecimento: Uma abordagem multidimensional. Artmed.
  19. Nan, Y., Knösche, T. R., & Friederici, A. D. (2006). The perception of musical phrase structure: A cross-cultural ERP study. Brain Research, 1094(1), 179–191. https://doi.org/10.1016/j.brainres.2006.03.115
  20. Parente, M. A. de M. P. (2006). Cognição e envelhecimento. Em Cognição e envelhecimento (p. 311).
  21. Patil, I. (2021). Visualizations with statistical details: The “ggstatsplot” approach. Journal of Open Source Software, 6(61), 3167. https://doi.org/10.21105/joss.03167
  22. Paula, A. C. de, Silva, C. F. da F., Alexandre, F. M., Oliveira, V. De, & Vagetti, G. C. (2022). Desempenho cognitivo entre idosos participantes e não participantes de canto coral. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, 19(1), 78–86. https://doi.org/10.5335/rbceh.v19i1.11017
  23. Peterson, B. G., & Carl, P. (2020). PerformanceAnalytics: Econometric Tools for Performance and Risk Analysis [Software]. https://CRAN.R-project.org/package=PerformanceAnalytics
  24. Pinto, J. M., & Neri, A. L. (2017). Trajetórias da participação social na velhice: Uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 20(2), 259–272.
  25. Prazeres, M. M. V., Lira, L. C., Lins, R. G., Cárdenas, C. J., Melo, G. F., & Sampaio, T. M. V. (2013). O Canto como Sopro da Vida: Um estudo dos efeitos do Canto Coral em um grupo de coralistas idosas. Rev. Kairós, 16(4), 175–193. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2013v16i4p175-193
  26. R Core Team. (2024). R: A Language and Environment for Statistical Computing [Software]. R Foundation for Statistical Computing. https://www.R-project.org/
  27. Ribas, M. G. (2009). Coeducação Musical entre Gerações. Em J. Souza (Org.), Aprender e ensinar música no cotidiano (2a ed). Sulina.
  28. Roederer, J. G. (1998). Introdução à física e psicofísica da música. Edusp.
  29. Ruud, E. (1991). Musica e Saúde. Summus Editorial.
  30. Saito, K., Suzukida, Y., Tran, M., & Tierney, A. (2021). Domain-General Auditory Processing Partially Explains Second Language Speech Learning in Classroom Settings: A Review and Generalization Study. Language Learning, 71(3), 669–715. https://doi.org/10.1111/lang.12447
  31. Santos. (2018). Estimulação Cognitiva Para Idosos Enfase Em Memória. Editora Atheneu.
  32. Santos, M. O. S., Paula, A. C. D., Hackenberg, C. C., Gomes, F. R. H., Oliveira, & Waldomiro De; Vagetti, G. Cristina. (2022). Comparação de aspectos cognitivos, classe social e escolaridade entre idosos praticantes e não praticantes de canto coral. Dedica. Revista de Educação e Humanidades, 20, 203–221. http://doi.org/10.30827/dreh.vi20.23888
  33. Schafer, R. M. (2011). A afinação do mundo. Uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: A paisagem sonora.
  34. Souza, L. M. F. O. L., Souza, R. L. R., Oliveira, V. de, & Vagetti, G. C. (2022). Impacto da educação musical na percepção musical de músicos profissionais, amadores e não músicos. Research, Society and Development, 11(11), e53111133331. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33331
  35. Thibes, B., & Piveta, J. (2017). Política De Educação Musical No Brasil: Uma Lacuna Aos Idosos. 113–120.
  36. Vagetti, G. C., Flores-Gomes, G., Lopes, R. F., Silva, L. R., Tomazinho, B. J. ;, & Krug, K. M. (2022). Universidade Aberta da Pessoa Idosa: Relato de experiência de docentes no projeto da UAPI/Unespar. issn: 1983-6554 https://portaleventos.uffs.edu.br/index.php/seurs/issue/view/141
  37. Vieira, S. (2009). Como Elaborar Questionários. Ed Atlas.
  38. Wallentin, M., Nielsen, A. H., Friis-Olivarius, M., Vuust, C., & Vuust, P. (2010a). The Musical Ear Test, a new reliable test for measuring musical competence. Learning and Individual Differences, 20(3), 188–196. https://doi.org/10.1016/j.lindif.2010.02.004
  39. Wallentin, M., Nielsen, A. H., Friis-Olivarius, M., Vuust, C., & Vuust, P. (2010b). The Musical Ear Test, a new reliable test for measuring musical competence. Learning and Individual Differences, 20(3), 188–196. https://doi.org/10.1016/j.lindif.2010.02.004
  40. Wong, S. S. H., Chen, S., & Lim, S. W. H. (2021). Learning melodic musical intervals: To block or to interleave? Psychology of Music, 49(4), 1027–1046. https://doi.org/10.1177/0305735620922595
  41. Zentner, M., & Strauss, H. (2017a). Assessing musical ability quickly and objectively: Development and validation of the Short-PROMS and the Mini-PROMS. Annals of the New York Academy of Sciences, 1400(1), 33–45.
  42. Zentner, M., & Strauss, H. (2017b). Assessing musical ability quickly and objectively: Development and validation of the Short-PROMS and the Mini-PROMS. Annals of the New York Academy of Sciences, 1400(1), 33–45. https://doi.org/10.1111/nyas.13410

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.