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O presente artigo refere-se a uma investigação que busca elucidar caminhos para o aprimoramento do desempenho em leitura musical através da regulação da capacidade de atenção por meio de automatismos desde a perspectiva da área de piano-colaborativo (Adler, 1965; Paiva, 2008; Friesen, 2018). A capacidade de atenção humana é considerada como fonte limitada de recursos segundo Kahneman (1973). Diante de uma partitura musical para piano constituída de várias informações a serem processadas, em frente à exigência de uma pronta resposta no instrumento aos estímulos visuais, o pianista necessita acomodar essas informações sem extravasar os limites atencionais. Uma possível via para transpor esse impasse consiste na otimização da capacidade de atenção através de automatismo enquanto recurso cognitivo-motor que possibilita o desempenho de tarefas envolvendo baixo esforço de atenção (Logan, 1998; Magill, 2012; Schmidt e Lee, 2016; Bogo, 2016), ao liberar recursos atencionais para deter-se no conteúdo expressivo bem como em aspectos interpretativos e camerísticos de uma determinada peça.
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